COMPANHIA CINEMATOGRÁFICA VERA CRUZ


SINOPSES DOS FILMES

CAIÇARA

1950 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Diretor: Adolfo Celi

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Alberto Cavalcanti - Argumento: Adolfo Celi, Ruggero Jacobbi, Gustavo Nonnenberg e Afonso Schmidt - Fotografia: Henry E. Fowle - Cenografia: Aldo Calvo - Edição: Oswald Haffenrichter - Música: Francisco Mignone.

Com: Eliane Lage, Carlos Vergueiro, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Felicidade, Adolfo Celi, Vera Sampaio, e outros.

Sinopse:
Marina se casa com um viúvo quarentão, proprietário de um sítio no litoral de São Paulo. Sua nova vida só lhe traz decepções: o marido vive de bebedeiras, e ela é cobiçada pelos homens do lugar. Seu único conforto é o menino Chico, cuja avó é adepta da "macumba". Um marinheiro se enamora de Marina; a paixão é recíproca. Através da macumba, Marina consegue livrar-se do marido e, assim, poder viver seu amor.

Participou do Festival de Cannes de 1951.

ÂNGELA

1951 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção: Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne.

Companhia produtora:Vera Cruz

Produção: Pio Piccinini - Argumento: Alberto Cavalcanti, Nery Dutra e Anibal Machado - Diretor de Fotografia: H.C. Fowle - Cenografia: Pierino Massenzi - Montagem: Oswald Haffenrichter - Música: Francisco Mignone

Com: Eliane Lage, Alberto Ruschel, Mário Sérgio, Luciano Salce, Ruth de Souza, Inezita Barroso, Nair Lopes, Abílio P.de Almeida, Maria C. Machado, Milton Ribeiro, Renato Consorte, e outros.

Sinopse:
Gervásio, jogador inveterado e de pouca sorte, perde sua última propriedade, a mansão onde vive com a mãe, a enteada e a esposa doente. O vencedor do jogo, Dinarte, um homem de decisões súbitas e de grande sorte no jogo, insiste em ver a propriedade naquela mesma noite. Durante a visita Ângela, a enteada, comunica o falecimento da esposa. Dinarte acaba se envolvendo com Ângela, com quem se casa, depois de deixar sua amante Vanju, uma cantora popular. Os dois vivem momentos de felicidade numa viagem pitoresca às Missões e ao Rio de Janeiro. Com o nascimento da filha, Dinarte promete não jogar mais, contudo, entre bilhares, cavalos e brigas de galos termina perdendo tudo, assim como Gervásio, que continua decaindo cada vez mais. Enquanto isso a família se dissolve, restando a Ângela somente o seu bebê e algumas recordações.

TERRA É SEMPRE TERRA

1951 -  Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Diretor: Tom Payne

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Alberto Cavalcanti - Argumento, baseado na obra "Paiol velho", de Guilherme de Almeida: Abílio Pereira de Almeida - Fotografia: Henry E. Fowle - Cenografia: Martim Gonçalves - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Guerra Peixe 

Com: Marisa Prado, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Ruth de Souza, Eliane Lage, Ricardo Campos, Vítor Lima Barreto, Salvador Daki, Zilda Barreto, José Queirós Matoso, Célia Biar, Albino Machado, Ilse Schirm, Renato Consorte, e outros.

Sinopse:
Numa plantação de café abandonada, o capataz Tonico dirige tudo com mão de ferro.Casado com uma mulher muito mais jovem, admira-a apenas como um objeto.Seu único interesse é conseguir dinheiro, roubando nas colheitas . Na cidade, a dona da plantação decide mandar seu filho, jogador e mulherengo, cuidar da fazenda. No vilarejo vizinho, conhece várias pessoas.Jogando, perde muito dinheiro, inclusive o dinheiro guardado para o pagamento de seus peões. Tonico se oferece para comprar-lhe a plantação e, assim, pagar-lhe as dívidas de jogo. Tonico celebra a compra e, durante a festa, fica sabendo que sua mulher terá um filho do jovem, sofrendo com isso, um ataque. Chegam então a viúva e seu irmão para recusar a venda, mas Tonico mostra sua esposa e ameaça provocar um escândalo se não concordarem com sua demanda. O jovem tenciona pegá-lo e, desta vez, o ataque é mortal. Depois do enterro, a viúva de Tonico muda-se para a "Casa Grande" da plantação, para ali ter seu filho; assim a terra seguirá sempre pertencendo à família.

APPASSIONATA

1952 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção: Fernando de Barros

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Fernando de Barros - Argumento: Chianca de Garcia e Agostinho Martins Pereira - Fotografia: Ray Strurgess - Cenografia: João Maria dos Santos - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Tônia Carreiro, Anselmo Duarte, Alberto Ruschel, Ziembinski, Abílio Pereira de Almeida, Salvador Daki, Edith Helou, Paulo Autran, Lima Neto, Jaime Barcelos, Vera Sampaio, Francisco de Sá, Xandó Batista, e outros

Sinopse:
Appassionata conta a história de uma grande pianista, Silvia Nogalis, que faz todos os sacrifícios pela sua arte, até que se vê acusada, pela governanta, da morte de seu marido, o famoso Maestro Hauser. O corpo é encontrado no mesmo dia em que ela obtém um grande triunfo artístico interpretanto a ‘Appassionata’ de Beethoven. Silvia, uma vez comprovada sua inocência, retira-se para um lugar junto ao mar, onde conhece Pedro, o diretor de um reformatório de jovens delinqüentes, que por ela se apaixona, reconhecendo sua verdadeira identidade. Pedro tenta dissuadi-la de fazer uma turnê, mas ela prefere a carreira ao amor e  volta a dar concertos. Em Estocolmo conhece um pintor brasileiro que faz o seu retrato e se apaixona por ela. Voltam ao Brasil e ela é assaltada por obsessões ligadas à memória do falecido marido. A governanta faz esforços, juntamente com o antigo motorista do casal, para reavivar o processo contra Silvia. O pintor, assediado pela dúvida, vai perdendo a confiança em sua esposa. Tudo se precipita numa noite em que Luís pensa que surpreenderá Silvia em flagrante adultério, mas recebem uma carta na qual Hauser declara que pretendia se suicidar. É muito tarde. Luís atira, mata Silva e o filme termina com um crescendo do motivo musical da Appassionata de Beethoven


VENENO

1952 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção e argumento: Gianni Pons

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Dino Badessi - Fotografia: Edgar Brazil - Cenografia: João Maria dos Santos - Montagem: Landislau Babuska - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Leonora Amar, Anselmo Duarte, Paulo Autran, Ziembinski, Jackson de Souza, Dorinha Duval, Antonio Fragoso, Ayres Campos, Francisco Tamura, T. Arima, Pia Gavassi, Américo Taricano, Orlando Vitale, e outros.

Sinopse:
Drama psicológico-policial, o filme conta a história de Hugo, funcionário de uma indústria de vidros, que ama apaixonadamente sua esposa Gina. Ela, ao contrário, demonstra completa indiferença por Hugo, que vai ficando obcecado pela idéia de que sua esposa o odeia. Tem horríveis pesadelos durante os quais se vê matando Gina. Cada sonho termina sempre com um implacável delegado de polícia que o interroga. Hugo passa a confundir sonho e realidade depois que é procurado pelo mesmo delegado de polícia do sonho, que vem indagar se sua casa não foi assaltada. Envolve-se progressivamente neste vórtice que o leva a envenenar Gina, cometendo um crime quase perfeito...


TICO-TICO NO FUBÁ

1952 - Brasil, São Paulo - Drama biográfico - Preto e branco

Direção: Adolfo Celi

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Fernando de Barros e Adolfo Celi - Argumento: Oswaldo Sampaio e Jacques Maret - Fotografia: José M. Beltran e H.C. Fowle - Cenografia: Aldo Calvo - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Zéquinha de Abreu e Radamés Gnatalli

Com: Anselmo Duarte, Marisa Prado, Tonia Carreiro, Lima Barreto, Modesto de Souza,Ziembinski, Francisco de Sá, Marina Freire, Pilom e Vera Sampaio

Sinopse:
Trata-se de uma biografia do compositor popular Zequinha de Abreu. Modesto funcionário público de uma pequena cidade, estava noivo de Durvalina, a moça mais bonita do lugar. Encarregado de cobrar a taxa municipal do circo que acabara de se instalar, aí ele conhece a amazona do cirso, por quem se apaixona. Rouba-lhe uma partitura e a executa durante o espetáculo, deixando Durvalina enciúmada. Nesta noite ele compõe Tico-Tico no fubá. Tomado de remorso, Zequinha acaba com o romance com a amazona e casa-se com Durvalina, porém, frustrad,o começa a beber e acaba ficando doente. Aconselhado a ir para São Paulo para se curar, um dia encontra por acaso a amazona e, enquanto tocava a música que havia composto para, ela emociona-se e morre.

Participou do Festival de Cannes de 1995 

SAI DA FRENTE

1952 - Brasil, São Paulo - Comédia - Preto e branco

Direção e roteiro: Abílio Pereira de Aimeida

Companhia produtora: Vera Cruz

Direção de produção: Pio Piccinini - Assistente de direção: Carlos Thiré, Toni Rabatoni, Galileu Garcia - Diretor adjunto: Tom Payne - Argumento: Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne - Fotografia: Nigel C. Huke - Som: Álvaro Novais, Mauro Alice e Germando Arlindo - Montagem: Oswald Haffenrichter  - Cenografia: Pierino Massenzi - Trilha: Radamés Gnatalli - Canção: "A tromba do elefante" (Anísio Oliveiro)

Com: Amácio Mazzaropi (Isidoro Colepicola), Ludy Veloso (Maria), Leila Parisi, A. C. Carvalho (Eufrásio), Nieta Junqueira (d. Gata), Solange Rivera, Luiz Calderaro, Vicente Leporace, Luiz Linhares, Francisco Arisa, Xandó Batista, Bruno Barabani, Danilo de Oliveira, Renato Consorte, Príncipes da Melodia, Chico de Sá, José Renato, cão Duque (Coronel).

Sinopse:
O argumento deste filme foi escrito para Mazzaropi, que desempenha o papel central. Isidoro é dono de um caminhãozinho, cujo apelido é Anastácio. Seu principal amigo é um cão chamado Coronel, interpretado pelo cão Duque, famoso astro da Vera Cruz. O filme se desenrola no decorrer de um dia. Isidoro é contratado para transportar alguns móveis para Santos. Descendo a serra pela Via Anchieta, até atingir o grande porto, Isidoro provoca inúmeras situações cômicas, que se iniciam com a descoberta de uma jovem noiva, que fugiu em pleno cortejo de seu casamento, escondida num armário. Uma vez em Santos Isidoro é enganado pelo dono dos móveis, vê seu dinheiro ser comido por um bode e, ainda por cima, roubam-lhe o querido Coronel, que vai parar num circo, onde se desenrola a cena final: uma perseguição no trapézio com o desaparecimento de Isidoro na caixa do mágico. O dia termina com Isidoro que volta para São Paulo com Anastácio, Coronel, o homem fera e a bela Dalila.

Prêmio Saci 1952 de melhor atriz secundária para Ludy Veloso.

NADANDO EM DINHEIRO

1952 - Brasil, São Paulo - Comédia - Preto e branco 

Direção: Abílio Pereira de Almeida e Carlos Thiré

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Pio Piccinini - Assistente de direção: Toni Rabatoni e Sérgio Hingst - Argumento: Abílio Pereira de Almeida - Fotografia: Nigel C. Huke - Cenografia: Pierino Massenzi - Montagem: Oswald Haffenrichter - Som: Erick Rasmussen e Ernest Hack - Trilha: Radamés Gnatalli

Com: Mazzaroppi, Ludy Veloso, A.C. Carvalho, Liana Durval, Nieta Junqueira, Carmem Muller, Simoni de Moura, Xandó Batista, Vicente Leporace, Elisio de Albuquerque, Nelson Camargo, Aires Campos, Duque (cão), e outros.

Sinopse:
Isidoro, depois de um acidente de carro, descobre que é herdeiro único de uma grande fortuna. Muda-se para a mansão herdada e começa a viver como milionário. Num jantar de gala descobre que as pessoas presentes à festa caçoavam de seus modos de novo rico. Isidoro começa a ter uma vida dupla, que acaba provocando uma série de confusões. Quando sua esposa decide deixá-lo, ele lhe conta de sua nova situação financeira pedindo-lhe, em vão, que volte. Triste, ele volta à sua mansão, onde é atacado por robôs que comprara de um investidor. Contudo, quando os robôs atacam, Isidoro acorda em sua pequena casa ao lado de sua mulher e filha. Nadando em dinheiro, mas ....em sonho


SINHÁ MOÇA

1953 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção: Tom Payne

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Edgard Baptista Pereira - Gerente de produção: Henri de Zeppelin - Co-direção: Oswaldo Sampaio - Assistente de direção: Renato Santos Pereira e Dani Balbo - Argumento: Fabio Carpi (baseado no homônimo romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes) - Roteiro: Oswaldo Sampaio, Tom Payne e Maria Dezonne Pacheco Fernandes - Diálogos adicionais: Guilherme de Almeida e Carlos Vergueiro - Fotografia: Ray Sturgess - Som: Erik Rasmussen e Hans Olsson - Edição: Oswald Hafenrichter - Montagem: Edith Hafenrichter - Diretor de arte: João Maria dos Santos - Música: Francisco Mignone

Com: Anselmo Duarte (Rodolfo), Eliane Lages (Sinhá Moça), Ruth de Souza (Sabina), Ricardo Campos (Benedito), José Policena (Coronel Lemos Ferreira), Henrique Costa (Justino), Abílio Pereira de Almeida (promotor), Renato Consorte (mestre-escola), Oswaldo Sampaio (foguista), Marina Freire, Eugênio Kusnet, Esther Guimarães, e outros.

Sinopse: 
Na pequena cidade de Araruna, no fim do século passado, as contínuas fugas de escravos traziam os grandes senhores alarmados, em especial o coronel Ferreira. É nessa ocasião que sua filha Sinhá Moça regressa de São Paulo dominada pelos ideais abolicionistas. Em sua viagem de volta conhece Rodolfo Fontes, filho de um renomado médico de Araruna, abolicionista entusiasta. No primeiro instante os dois jovens sentem-se mutuamente atraídos, porém, logo ela descobre as tendências escravocratas de Rodolfo e trava-se em seu espírito a luta entre seu amor pelo jovem e suas convicções humanitárias. O responsável pela fuga de escravos é levado ao tribunal e, para surpresa de todos, o jovem Rodolfo, confesso escravocrata, serve-lhe de advogado de defesa. Os abolicionistas, entre eles Sinhá Moça, assistem ao julgamento com grande expectativa. É quando chega um mensageiro dando a notícia de que a escravidão acabara de ser abolida no Brasil. 


A FAMÍLIA LERO-LERO

1953 - Brasil, São Paulo - Comédia - Preto e branco

Direção: Gustavo Nonnenberg e Alberto Pieralise

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Henri de Zeppelin - Argumento: Gustavo Nonnemberg e Alberto Pieralise - Fotografia: Edgar Eichhorn - Cenografia: Luciano Gregory - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Gabriel Migliori

Com: Walter D’Avila, Marina Freyre, Luiz Linhares, Ricardo Bandeira, Helena Barreto Leite, Elísio de Albuquerque, Renato Consorte, Paulo Geraldo, Landa Santis, Labiby Madi, Manoel Pinto.

Sinopse:
Taveira é um pacato funcionário publico. Em suas mãos passa muito dinheiro. Em casa, a função de pagador continua, para atender os desejos de fama dos seus três filhos, que querem ser, respectivamente, cantor de rádio, estrela de cinema e jogador de futebol, no que são estimulados pela mãe. Após o fracasso dos talentos da família, Taveira é responsabilizado pela esposa, D. Isolina, por não estimular os filhos. Para se livrar da família,dá um golpe e foge para o Guarujá onde, segundo dizem, leva uma grande vida. D. Isolina, enfurecida, persegue o marido fugitivo, juntamente com os filhos e um velho amigo da família. Sem saber, são seguidos por um investigador. Depois de várias trapalhadas, Isolina localiza Taveira. Na hora "h"  aparece o investigador a quem Taveira se agarra pedindo que o leve para a cadeia, pois prefere a prisão à fúria da mulher. Na prisão transforma-se no famoso bandido Rabo de Arraia, a quem todos obedecem. Tudo continuaria perfeito para Taveira se o velho amigo da família não decidisse cobrir o desfalque, colocando-o em liberdade. Escolado pela vida na cadeia, volta à família e ao trabalho para ajustar suas velhas diferenças.


O CANGACEIRO

1953 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção, argumento, roteiro: Lima Barreto

Companhia produtora:
Vera Cruz

Direção de produção: Cid Leite da Silva - Assistente de produção: Rigoberto Plothow e Walter Thomaz - Assistente de direção: Diálogos: Rachel de Queiroz - Fotografia: Chick Fowle - Som: Erik Rasmussem e Ernest Hack - Cenografia e figurinos: Caribé e Pierino Massenzi - Montagem: Oswald Hafenrichter - Trilha: Gabriel Migliori  - Anotador: Bernadete Ruch

Com: Alberto Ruschel (Teodoro), Marisa Prado (Olívia), Milton Ribeiro (Capitão Galdino), Vanja Orico (Maria Clódia), Adoniran Barbosa (Mané Mole), Zé do Norte (cangaceiro), Galileu Garcia, Neusa Veras (cabocla volúvel),  Nicolau Sala, João Batista Giotto, Leonel Pinto, Nieta Junqueira (mulher que chora), W. T. Gonçalves, Antônio V. Almeida, Auá Sapy, A. Coelho, Maria Luíza, José Herculano, Victor Merinov, Felicidade, Dan Camara, João Pilon, Lima Barreto (comandante da volante), Jesuíno, Pedro Visgo, Ricardo Campos, Manuel Pinto, Bernadete Ruch, e outros.

Sinopse:
Impedindo que qualquer estrada rasgue o sertão, o bando de cangaceiros comandado pelo Capitão Galdino rouba os materiais dos trabalhadores pagos pelo Governo.  Em seguida invadem um vilarejo, saqueando e perseguindo as mulheres; antes de partirem, raptam a professora Olívia.  Forma-se então um grupo de voluntários para perseguir as forças do Capitão.  O cangaceiro Teodoro, subalterno de Galdino, procura em vão convencê-lo a devolver Olívia.  Burlando a vigilância, Teodoro e Olívia abandonam o acampamento, fugindo pelo sertão.  Enquanto a tropa de voluntários põe-se em marcha para dizimar o grupo de cangaceiros, o Capitão Galdino e seu bando partem ao encalço dos fugitivos.  Durante a escapada, Teodoro confessa sua paixão a Olívia, que procura convencê-lo a ficar com ela e entregar-se à justiça, mas Teodoro revela-se incapaz de abandonar o sertão.  No enfrentamento, Teodoro fere Galdino, mas acaba se rendendo.  O Capitão arma uma situação, propiciando a Teodoro a esperança de partir em liberdade.  No entanto, ele cairá mortalmente ferido, abençoando o sertão.

Melhor filme de aventura e menção especial pela música no Festival de Cannes de 1953

UMA PULGA NA BALANÇA

1953 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção: Luciano Salce

Companhia produtora: Vera Cruz

Direção de produção: Vittorio Cusani - Assistente de direção: Geraldo Santos Pereira - Argumento e roteiro: Fabio Carpi - Diálogos: Fábio Carpi e Carlos Vergueiro - Fotografia: Ugo Lombardi - Som: Erik Rasmussen e Ernest Hack - Montagem: Oswald Hafenrichter e Mauro Alice - Cenografia: Italo Bianchi - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Waldemar Way (Dorival), Gilda Nery (Dora), Luiz Calderaro (Carlos), Erminio Spalla, Paulo Autran (Antenor), Ruy Afonso, John Herbert (Alberto), Mário Sérgio (Juvenal), Lola Brah (Bibi), Maurício Barroso, Armando Coutro, Jaime Barcellos, Vicente Leporace (diretor da penitenciária), Geraldo José de Almeida (locutor), José Rubens, Mário Senna, Célia Biar, Labiby Madi, Maria Luíza Splendore, Tito Lívio Baccanrin, João Rosa, Galileu Garcia,Fausto Zip, Geraldo C. Ambrosi, Xandô Batista, Pilade Ross, Benedito Corsi (Nicanor), Nelson Camargo, Vicente Spalla, Eva Wilma (prima de Alberto), Duque (cão), e outros. 

Sinopse:
Um ladrão se deixa prender voluntariamente. Uma vez instalado na prisão ele procura nos jornais, diariamente, os nomes mais ilustres falecidos e envia, às suas famílias, uma carta extremamente comprometedora onde fica explícito que o falecido era seu parceiro num grande golpe. Essa maneira engenhosa de chantagem deixa consternada a família do morto que se apressa em pagar-lhe para manter o seu silêncio. A estória se desenrola em um ambiente no qualç a hipocrisia dos herdeiros contrasta com a vida alegre e feliz de Dorival em sua cela, onde recebe suntuosamente suas vítimas.

ESQUINA DA ILUSÃO

1953 - Brasil, São Paulo - Comédia - Preto e branco

Direção e argumento: Ruggero Jacobbi

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Vitorio Cusani - Fotografia: Ugo Lombardi - Cenografia: Luciano Gregory - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Alberto Ruschel, Ilka Soares, Waldemar Wey, Renato Consorte, Josef Guerreiro, Nicette Bruno, Benedito Corsi, Rubens Costa de Falco, Marina Freyre, Dina Lisboa, Adoniran Barbosa, Labiby Madi, Ítalo Rossi, Edith Helou, e outros.

Sinopse:
Esta comédia dos erros conta as confusões criadas por Dante Rossi, dono de uma pizzaria no Braz, homônimo de um poderoso industrial de São Paulo. Essa coincidência, arranjada pela boa sorte, permitiu-lhe mentir durante muitos anos, escrevendo cartas para seu irmão na Itália nas quais dizia que "tinha feito a América". Seu irmão, encantado com tantas maravilhas, resolve visitar o falso milionário. Mas Dante consegue dinheiro emprestado com outros emigrantes sem fortuna, mas solidários com a idéia de aparentar grande vida. Mentira sobre mentira, ninguém mais sabe a quantas anda a história, nem mesmo os inventores das mentiras. O milionário verdadeiro, também envolvido na trama, começa a desconfiar de que está acontecendo qualquer coisa fora do comum até que se desencadeia a grande confusão final. 


LUZ APAGADA

1953 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção e argumento: Carlos Thiré

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Dino Badessi - Fotografia: Bob Huke - Cenografia: Pierino Massenzi - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Mário Sérgio, Maria Fernanda, Fernando Pereira, Xandó Batista, Ermínio Spalla, Sérgio Hingst, Helena Barreto Leite, Nelson Camargo, Vitor Merinow, Luciano Pessoa, Antonio Coelho, David Novak, Araújo Salles, Lorenço Ferreira

Sinopse:
Uma pequena cidade do litoral vive intrigada com a vida misteriosa do guardião do Farol da Ilha. Olavo, o faroleiro, desde o falecimento de sua mulher nunca mais foi à cidade. Só a filha Glória é vista na cidadezinha, conversando sempre com Tião, amigo de infância. Embora corressem as mais estranhas histórias sobre a ilha, Tião sente-se atraído pela figura selvagem de Glória. Um dia, o comandante da administração portuária comunica que está enviando um ajudante. Glória pede a Tião que se case imediatamente com ela para que seja nomeado ajudante de seu pai. Antes que Tião se decida, Daniel chega à ilha e disputa com Tião o amor de Glória. Ocorre uma tragédia cujos detalhes são escondidos pela noite escura, com a luz do farol apagada. O mistério se desfaz quando Glória acende a luz.

É PROIBIDO BEIJAR

1954 - Brasil, São Paulo - Comédia - Preto e  branco

Direção: Ugo Lombardi

Companhia produtora: Vera Cruz / Dino Badessi -

Argumento: Alessandro de Stefani - Fotografia: Ugo Lombardi - Cenografia: João Maria dos Santos - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Tônia Carreiro, Mário Sérgio, Ziembiniski, Otelo Zeloni, Inezita Barroso, Renato Consorte,Nelson Camargo, Vicente Leporace, José Rubens, Margot Bittencourt, Carlo Pes, Vitor Merinow, Joaquim Mosca, José Mercaldi, Eric Rzepecki

Sinopse:
É a estória de um cronista mundano, Eduardo, que quer se tornar um repórter policial. Para tanto, desvenda um crime misterioso mas não consegue que o diretor do seu jornal o promova. É noivo de Suzy, que trabalha numa boate. Encarregado de entrevistar uma famosa atriz, June, envolve-se em várias situações embaraçosas que são criadas por Suzy e por outros dois repórteres, Harry e Steve, que seguem June desde a chegada dela ao Brasil. Diversas tramas e apostas se sucedem até que Eduardo e June podem, finalmente, se beijar apaixonadamente.

NA SENDA DO CRIME

1954 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção: Flamínio Bollini Cerri

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Pio Piccinini - Argumento: Flamínio Bollini Cerri, Fábio Carpi, Alinor Azevedo e Mauricio Vasques - Fotografia: H.C. Fowle - Cenografia: Tulio Costa - Montagem:  Oswald Haffenrichter - Trilha: Enrico Simonetti

Com: Miro Cerni, Cleyde Yaconis, Sílvia Fernanda, Josef Guerreiro, Nelson Camargo, Salvador Daki, José Policena, Marly Bueno, Pedro Petersen, Lima Neto, Renato Consorte, Wanda Hamel, e outros.

Sinopse:
Sérgio é um rapaz com vocação para milionário, acostumado ao ambiente rico e luxuoso de alguns parentes próximos, inconformado por ter que lutar honestamente pela fortuna. Busca uma oportunidade para se tornar rico de um momento para outro. O salário que recebe pelo seu trabalho no banco não é suficiente para manter o padrão de vida que ele deseja. O banco em que trabalha é assaltado e Sérgio identifica os ladrões. Encontra a oportunidade que buscava: associa-se a eles. Conhece Jurema. Os dois se apaixonam enquanto planejam e executam assaltos.


CANDINHO

1954 - Brasil, São Paulo - Comédia – Preto e branco

Direção, argumento (baseado no romance "Candide", de Voltaire) e roteiro: Abílio Pereira de Almeida

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Cid Leite da Silva - Assistente de direção: César Mémolo Júnior e Leo Godoy - Fotografia: Edgar Brazil  - Cenografia: Antonio Gomide - Som. Erik Rasmussen - Montagem: Mauro Alice - Trilha: Gabriel Migliori -

Números musicais: "O galo garnizé" (A. Almeida e Luiz Gonzaga); "Não me diga adeus" (F. da Silva Correa e Luiz da Silva); "Ave Maria no morro" (Herivelto Martins); "Vida nova" (Borba S. Rubens); "É bom parar" (Rubem Soares) (Copyright Vitali); "O orvalho vem caindo" (Noel Rosa e Kid Pepe); "Mamãe eu quero" (Vicente Paiva e Jararaca) (copyright Magione); "A saudade mata a gente" (Antônio de Almeida e João de Barros); "Quarto Centenário" (Mario Zan e J. M. Alves) (Copyrigth U-B-C); "O que ouro não arruma" (Mário Vieira); "Meu Policarpo" (Mara Lux e Reinaldo Santos).

Com: Mazzaroppi (Candinho), Marisa Prado (Filoca), Ruth de Souza (dona Manuela), Adoniran Barbosa (Professor Pancrácio), Benedito Corsi (Pirulito), Xandó Batista (Vicente), Domingos Terras (Coronel Quinzinho), Nieta Junqueira (Dona Eponina), Labiby Madi (Dona Hermione), Ayres Campos (Delegado), Sydnea Rossi (Dona Antonieta), Salvador Daki (Lalau), John Herbert (Quincas), Manoel Pinto, Abílio Pereira de Almeida, Pedro Petersen, Luiz Calderaro, Nelson Camargo, Antônio Fragoso, Tito Lívio Baccarin, Maria Luíza Splendore, Eugênio Montesano, Lourenço Ferreira, Jordano Martinelli, o cão Duque, e outros.

Sinopse:
Como o Moisés bíblico, Candinho foi encontrado nas águas, só que nas águas sujas de um riacho. Ao seu lado estava um jumentinho, chamado Policarpo. Candinho e o jumento crescem juntos, mas, um dia Candinho, um pouco mais inteligente que Policarpo, convenceu-se de que a vida era muito dura: por qualquer coisa errada, era espancado pelo seu benfeitor, o proprietário da fazenda, e decide fugir para São Paulo. A grande Babel assusta os dois caipiras. Candinho conhece Filoca, uma taxi-girl por quem se apaixona. Depois de várias peripécias no inferno urbano, Candinho regenera Filoca e retorna ao paraíso perdido da sua terra natal. Qualquer semelhança, mesmo que vaga, com o Cândido de Voltaire é claramente intencional.

Pela primeira vez Mazzaropi assume o papel de "caipira"; é seu terceiro e último filme na Vera Cruz


FLORADAS NA SERRA

1954 - Brasil, São Paulo - Drama - Preto e branco

Direção: Luciano Salce

Companhia produtora: Vera Cruz

Produção: Pedro Moacir - Argumento, baseado no homônio romance de Dinah Silveira de Queiroz: Fabio Carpi - Fotografia: Ray Strurgess - Cenografia: João Maria dos Santos - Montagem: Oswald Haffenrichter - Trilha: Henrique Simonetti

Com: Cacilda Becker, Jardel Filho, Miro Cerni, Ilka Soares, Silvia Fernanda, Gilda Nery, Marina Freyre, Lola Brah, John Herbert, Célia Helena, Rubens Costa, Renato Consorte, e outros.

Sinopse:
Lucília, cansada dos prazeres do mundo elegante, resolve descansar em Campos do Jordão. Entretanto, ao fazer a visita de controle médico, descobre que está com tuberculose. Mas não consegue suportar o tratamento na clínica. Enquanto esperava para voltar a São Paulo, conhece Bruno, que a faz perder o trem e começam um romance. Porém a paixão de Lucília consome rapidamente sua saúde, enquanto Bruno vai se recuperando e começa a se interessar por Olívia, outra paciente da clínica. Lucília termina sozinha, na clínica, com suas lembranças.

SÃO PAULO EM FESTA

1954 - Brasil, São Paulo - Documentário - Preto e branco

Direção e fotografía: Lima Barreto

Companhia produtora: Vera Cruz

Docurnentário de longa-metragem realizado por ocasião do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.

CURTAS 

PAINEL 

1950 - Brasil, São Paulo - Documentário - Preto e branco

Direção: Lima Barreto

Companhia produtora: Vera Cruz

Documentário sobre o painel de Tiradentes, realizado por Portinari 

SANTUÁRIO

1950 - Brasil, São Paulo - Documentário - Preto e branco

Direção: Lima Barreto

Companhia produtora: Vera Cruz

Fonte:
Cinema Brasileiro


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